sábado, 31 de agosto de 2013

Nossa Plenitude Sutil.

Te olho demoradamente e não consigo encontrar um só motivo para não ser a mulher mais feliz do mundo. Nossa felicidade não precisa de euforia. Está nos detalhes, em como fazemos a janta ou dormimos abraçados depois de um dia cansativo.

É incrível como não precisamos de receita quando estamos lado a lado. Somos a receita um do outro. Somos felizes mesmo quando as contas estão atrasadas e não temos grana para viajar. Escandalosamente felizes.

Gosto do cheiro da nossa casa. É o nosso cheiro que se fundiu. O cheiro das nossas roupas, das nossas colônias misturadas, do desinfetante que a gente escolheu. Gosto do jeito como você me olha quando quer que eu te busque algo, e sempre me divirto sozinha do jeito como eu nego e depois vou buscar. 

Amo o jeito como você acorda, dengoso, sonolento e meio confuso. É uma espécie de presente sentir toda a nossa energia boa logo de manhã.

Amo a nossa plenitude sutil. Os nossos sábados etílicos com amigos-irmãos e boa música pra embalar, ou os nossos domingos preguiçosos em que transbordamos de amor. Nós costumamos transbordar. Do mesmo modo, eu também amo os nossos excessos. Exagerar é bom de vez em quando. 

Eu amo até as nossas despedidas, quando eu sei que você caminha para a alegria. Mesmo longe de mim, o seu sorriso traz uma energia que me alimenta. Amo, sobretudo, a sua volta. Nos abraçamos demoradamente como quem corre atrás do prejuízo que a saudade causou.

Eu amo cada coisa que a gente compartilha. Músicas, filmes, fluidos. Tudo. A nossa vida é uma festa permanente, ora musical, ora silenciosa, ora tranqüila, ora agitada. Mas sempre uma festa.

- Nathali Macedo, Adaptado.

Um comentário:

Lucas disse...

Te ver me retira a tensão de todos instantes longe de ti, com você, um dia inteiro se torna um mero segundo! Te esperar vale cada minuto, sei que quando chegar, a minha luz se fará presente e minha paz será restaurada!!!