Hoje enquanto tomava aquele meu café
favorito e olhava as atualizações do facebook vi uma postagem com a seguinte
frase: "Escrevo para fugir...",
muitos que acompanham o blog sabem o quanto sou apaixonada por palavras. Seja lendo ou escrevendo, as palavras
sempre estão comigo e sempre estiveram. Sempre
acreditei na importância e na força de uma palavra bem ou mal
colocada.
Então como uma apaixonada também por escrever, fiquei com essa frase na cabeça enquanto tomava os últimos goles daquele café e comecei a me perguntar se eu também escrevia para fugir. Passei o dia pensando e repensando todas as teorias que essa pequena frase causou em mim, vendo novamente o poder que poucas palavras possuem sobre nós. Pensando em como uma simples frase pode ocupar seus pensamentos por um dia todo.
Mas voltando ao foco principal dessa conversa: Eu escrevo para fugir?
Após um longo dia de reflexão, eu cheguei a conclusão que não, não escrevo para fugir. Escrevo para me encontrar.
Toda vez que deixo as palavras tomarem conta de mim e saírem como se tivessem vida própria é porque estou perdida. Estou lotada de sentimentos que já não consigo mais suportar. Lotada de sentimentos que fazem com que eu me perca no meu próprio caminho. E é escrevendo que eu encontro o caminho para casa.
É escrevendo que consigo encontrar soluções e acabar com os problemas que muitas vezes eu mesma criei. É escrevendo que consigo jogar fora o que não mais preciso e deixar no passado o que tem que estar lá.
Só depois um bom texto eu entendo que aquele relacionamento acabou, que aquele reencontro não poderia mesmo dar certo ou que aquele sim realmente deveria ter sido dito. São através das palavras que eu encontro respostas, que eu organizo meus sentimentos.
Escrever para mim é como chorar para muitos. É me esvaziar do que já não fazia mais sentido ser guardado. Escrever para mim, é achar a luz no final do túnel.
Não escrevo para fugir, escrevo para me encontrar.
- Bia Rodrigues, Adaptado
Então como uma apaixonada também por escrever, fiquei com essa frase na cabeça enquanto tomava os últimos goles daquele café e comecei a me perguntar se eu também escrevia para fugir. Passei o dia pensando e repensando todas as teorias que essa pequena frase causou em mim, vendo novamente o poder que poucas palavras possuem sobre nós. Pensando em como uma simples frase pode ocupar seus pensamentos por um dia todo.
Mas voltando ao foco principal dessa conversa: Eu escrevo para fugir?
Após um longo dia de reflexão, eu cheguei a conclusão que não, não escrevo para fugir. Escrevo para me encontrar.
Toda vez que deixo as palavras tomarem conta de mim e saírem como se tivessem vida própria é porque estou perdida. Estou lotada de sentimentos que já não consigo mais suportar. Lotada de sentimentos que fazem com que eu me perca no meu próprio caminho. E é escrevendo que eu encontro o caminho para casa.
É escrevendo que consigo encontrar soluções e acabar com os problemas que muitas vezes eu mesma criei. É escrevendo que consigo jogar fora o que não mais preciso e deixar no passado o que tem que estar lá.
Só depois um bom texto eu entendo que aquele relacionamento acabou, que aquele reencontro não poderia mesmo dar certo ou que aquele sim realmente deveria ter sido dito. São através das palavras que eu encontro respostas, que eu organizo meus sentimentos.
Escrever para mim é como chorar para muitos. É me esvaziar do que já não fazia mais sentido ser guardado. Escrever para mim, é achar a luz no final do túnel.
Não escrevo para fugir, escrevo para me encontrar.
- Bia Rodrigues, Adaptado
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