Não quero que ela me ame assim que me veja, talvez até que não vá com a minha cara, que me ache de repente superficialmente chata ou antiquada, mas que entenda que gostar ou não de alguém é algo que só depende da convivência e do “se permitir” conhecer ao outro. Não quero que ela veja minhas qualidades de pronto, nem que me ache incrível no primeiro encontro caso eu lhe arranque suspiros. Não, não quero. Quero sim é que descubra aos poucos o melhor de mim.
Não quero que ela seja irresistível, daquelas pessoas que só de olhar dá vontade de engolir ou pôr no bolso. Não isso não. Eu quero é alguém a quem eu não queira resistir, com todas as coisas erradas e certas que ela possa ter. Que ela fale pouco, sonhe muito e me vire do avesso. Que ela seja menos do que espero, mais muito mais do que mereço. Não quero que ela seja super interessante, quero que ela tenha manias e erros irreparáveis e tudo isso a torne antes de tudo singular. Não quero a pessoa certa.
- Larissa Bottas.
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